Chacundum é um blog em dolby-stérico de Cláudio Reston, designer-músico e sócio da Visorama Diversões Eletrônicas.
25 de mai. de 2002
24 de mai. de 2002
Ez, não se esqueça das duas brincadeiras mais consagradas da Gincana Motumbo: passa-o-anel e chicote queimado.
O segundo dia de Chivas Jazz começou meia-boca, com um show muito mais ou menos de Abdullah Ibrahim. Não que estivesse ruim, mas do palco devia estar muito melhor. O som estava tremendamente baixo e o técnico de som (sempre ele...) por algum motivo obscuro simplesmente limou o som dos pratos em boa parte do show. Sem punch nenhum, achei bem chato.
Em compensação, pra depurar a alma da platéia, Avishai Cohen fez um daqueles shows que, com sorte, você assiste a cada 5 anos. Banda maravilhosa e totalmente entrosada. Você sentia ali que aquelas pessoas curtem muito o que fazem e acima de tudo, curtem tocar com aquelas pessoas. Os destaques foram o trompetista (monstro) e o próprio Avishai, pois o bichinho não somente é um exímio pianista, como também um baixista (elétrico e acústico) de mão cheia, literalmente. Amei. Amém.
Em compensação, pra depurar a alma da platéia, Avishai Cohen fez um daqueles shows que, com sorte, você assiste a cada 5 anos. Banda maravilhosa e totalmente entrosada. Você sentia ali que aquelas pessoas curtem muito o que fazem e acima de tudo, curtem tocar com aquelas pessoas. Os destaques foram o trompetista (monstro) e o próprio Avishai, pois o bichinho não somente é um exímio pianista, como também um baixista (elétrico e acústico) de mão cheia, literalmente. Amei. Amém.
23 de mai. de 2002
Da série 'meus standards prediletos': In a Sentimental Mood (Duke Ellington).
A versão mais linda de todos os tempos, de uma das músicas mais lindas do mundo foi gravada por Steps Ahead, banda dos monstros Michael Brecker, Mike Stern e Daryl Jones, entre outros. É apenas uma base de teclado com solo de sax midi, mas é de chorar.
A versão mais linda de todos os tempos, de uma das músicas mais lindas do mundo foi gravada por Steps Ahead, banda dos monstros Michael Brecker, Mike Stern e Daryl Jones, entre outros. É apenas uma base de teclado com solo de sax midi, mas é de chorar.
Tudo o que você sempre quis saber sobre código de barras e sempre teve preguiça de perguntar.
Dica dos Creative Brothers.
Rapaz, como foi que eu demorei 2 anos para ir ao Chivas Jazz Festival?
O evento é simplesmente classe Azíssimo. Estacionamento privativo (e não aquele perrengue de ter que morrer em 15 contos na mão de guardador), sem filas e estresses na porta e com banheiros na medida. Estrutura nota 10. Lembrou realmente as primeiras edições do Free Jazz, dos tempos de Hotel Nacional, quando podíamos considerá-lo um festival de jazz (nada contra seu formato atual, mas a proposta mudou radicalmente de uns anos pra cá).
Achei os shows da primeira noite duca. Jean-Michel Pilc devastador no piano, um misto de Michel Camillo com Oscar Peterson, entortando as harmonias de grandes standards e com comparsas à altura, fez seu show soar como uma grande porrada na moleira dos ouvintes. Destaque para o baterista Ari Hoenig - Uncle Beans total - e para a singela homenagem ao mestre Tom com um medley de Wave / Corcovado. É legal quando você vê alguem de fora tocando bossa nova sem a obrigação de tocar versões bossa nova. O bicho destroçou um free jazz e tá tudo em casa, como quem diz 'o Tom é um gênio, mas é assim que eu gosto de tocar suas músicas'. Bacana mesmo.
O encerramento ficou por conta de Chico Freeman, com Hilton Ruiz no piano e seu som a la cubana, mambo e rumba dos deuses. Demais.
O porém (pra variar) ficou por conta da platéia, que cisma em ir a esses eventos para fazer um bonito com o chefe, sair bem na foto ou ficar de papo furado no bar. Êta mulambada.
O evento é simplesmente classe Azíssimo. Estacionamento privativo (e não aquele perrengue de ter que morrer em 15 contos na mão de guardador), sem filas e estresses na porta e com banheiros na medida. Estrutura nota 10. Lembrou realmente as primeiras edições do Free Jazz, dos tempos de Hotel Nacional, quando podíamos considerá-lo um festival de jazz (nada contra seu formato atual, mas a proposta mudou radicalmente de uns anos pra cá).
Achei os shows da primeira noite duca. Jean-Michel Pilc devastador no piano, um misto de Michel Camillo com Oscar Peterson, entortando as harmonias de grandes standards e com comparsas à altura, fez seu show soar como uma grande porrada na moleira dos ouvintes. Destaque para o baterista Ari Hoenig - Uncle Beans total - e para a singela homenagem ao mestre Tom com um medley de Wave / Corcovado. É legal quando você vê alguem de fora tocando bossa nova sem a obrigação de tocar versões bossa nova. O bicho destroçou um free jazz e tá tudo em casa, como quem diz 'o Tom é um gênio, mas é assim que eu gosto de tocar suas músicas'. Bacana mesmo.
O encerramento ficou por conta de Chico Freeman, com Hilton Ruiz no piano e seu som a la cubana, mambo e rumba dos deuses. Demais.
O porém (pra variar) ficou por conta da platéia, que cisma em ir a esses eventos para fazer um bonito com o chefe, sair bem na foto ou ficar de papo furado no bar. Êta mulambada.
22 de mai. de 2002
Da série 'meus standards prediletos': Things Ain't What They Use To Be (Duke Ellington).
Recomendo as versões de Paul Desmond (ao vivo) e da The Gadd Gang, banda de Steve Gadd, um dos melhores bateristas de todos os tempos.
O mais engraçado é quando o Sexteto Onze e Meia arrisca tocá-la. Claro, não chega aos pés da maneira que eles tocam Cantaloupe Island - a música mais firififada de todos os tempos, mas dá bastante medo. Socorro.
Recomendo as versões de Paul Desmond (ao vivo) e da The Gadd Gang, banda de Steve Gadd, um dos melhores bateristas de todos os tempos.
O mais engraçado é quando o Sexteto Onze e Meia arrisca tocá-la. Claro, não chega aos pés da maneira que eles tocam Cantaloupe Island - a música mais firififada de todos os tempos, mas dá bastante medo. Socorro.
Mestre Catarro avisa que o Luni está voltando. Curioso, achava que só eu conhecia essa banda, que era muito legal, diga-se de passagem.
Eu vi um especial que passou com eles na falida Rede Manchete há muito tempo atrás, bem antes deles serem tema de abertura da novela Que Rei Sou Eu, e desde então achei um barato, era apaixonado pela baixista, inclusive. Agora, uma coisa que eu não tava ligado é que a Marisa Orth participava da banda! Sensacional.
Eu vi um especial que passou com eles na falida Rede Manchete há muito tempo atrás, bem antes deles serem tema de abertura da novela Que Rei Sou Eu, e desde então achei um barato, era apaixonado pela baixista, inclusive. Agora, uma coisa que eu não tava ligado é que a Marisa Orth participava da banda! Sensacional.
E eu recebi um email muito fofinho que relacionava a personalidade a letra que inicia o nome da pessoa. Olha o que diz a minha:
C- Criativo(a), amável e expressivo(a), você é uma pessoa cheia de charme e com uma dose incrível de curiosidade. Tem a maior dificuldade de se concentrar no que está fazendo e não consegue guardar suas idéias só para você: precisa compartilhar tudo com os outros. Festas? Você adora, e está sempre de bom astral. O único perigo é exagerar a dose e se tornar nervoso(a), inquieto(a) e um pouco fofoqueiro(a). Mesmo porque você adora "enfeitar" a realidade.
C- Criativo(a), amável e expressivo(a), você é uma pessoa cheia de charme e com uma dose incrível de curiosidade. Tem a maior dificuldade de se concentrar no que está fazendo e não consegue guardar suas idéias só para você: precisa compartilhar tudo com os outros. Festas? Você adora, e está sempre de bom astral. O único perigo é exagerar a dose e se tornar nervoso(a), inquieto(a) e um pouco fofoqueiro(a). Mesmo porque você adora "enfeitar" a realidade.
21 de mai. de 2002
20 de mai. de 2002
E Fabarruda manda uma grande notícia:
"Vai acontecer amanha (21/05) às 19h, no Centro de Artes Helio Oiticica a abertura da exposição One Year Performance. O H.O. fica proximo a praça Tiradentes - Rua Luis de Camoes, 68 - Centro
Time Piece é a segunda one year performance de uma série de cinco executadas por Tehching Hsieh entre 1978 e 1986. Cada obra dessa série foi tão árdua na sua execução quanto desconcertante na sua contemplação. Entre 11 de abril de 1980 e 11 de abril 1981, o artista se submeteu a um duro ritual: acionou um relógio de ponto de hora em hora, 24 horas por dia durante todo o ano. As 8.760 vezes em que bateu o ponto, tirou um fotograma de si mesmo, o que resultou num filme de animação em que cada dia (24 horas) é representado por 1 segundo de filme (24 quadros), e um ano passa a ser comprimido em seis minutos. A vida do artista, reduzida a este gesto, torna-se inseparável da arte a que ele se propõe. O formato de um ano fortalece esta tese - um período de tempo que não vai ser confundido com um intervalo ou com um evento de arte, mas um ponto aonde arte e vida se tornam uma coisa só.
Time Piece é um evento de body art / performance executado com o rigor e disciplina de uma obra formalista. Apesar de produzida em 1982, a obra transcende seu momento histórico e apresenta hoje a mesma força por estar lidando com questões não apenas na esfera da linguagem da arte mas de natureza existencial e universal. O trabalho nos convida a uma contemplação às vezes desconfortável, no que se refere a natureza do tempo, a relação entre investimento e propósito e a conviccão que sentimos perante o que fazemos. O filme aqui apresentado, apesar de ser um documento como outros que acompanharam suas performances, vai além de mero registro. Sua densidade conceitual, sua simetria (24horas X 24quadros), e sua propriedade de ser uma mídia que se expõe em tempo linear, lhe conferem as características de uma metáfora".
Bom, eu já assisti o dito filme... É do grande c*ralho, uma das coisas mais angustiantes que já vi até hoje e uma das que mais me fizeram repensar a arte. Imperdível.
"Vai acontecer amanha (21/05) às 19h, no Centro de Artes Helio Oiticica a abertura da exposição One Year Performance. O H.O. fica proximo a praça Tiradentes - Rua Luis de Camoes, 68 - Centro
Time Piece é a segunda one year performance de uma série de cinco executadas por Tehching Hsieh entre 1978 e 1986. Cada obra dessa série foi tão árdua na sua execução quanto desconcertante na sua contemplação. Entre 11 de abril de 1980 e 11 de abril 1981, o artista se submeteu a um duro ritual: acionou um relógio de ponto de hora em hora, 24 horas por dia durante todo o ano. As 8.760 vezes em que bateu o ponto, tirou um fotograma de si mesmo, o que resultou num filme de animação em que cada dia (24 horas) é representado por 1 segundo de filme (24 quadros), e um ano passa a ser comprimido em seis minutos. A vida do artista, reduzida a este gesto, torna-se inseparável da arte a que ele se propõe. O formato de um ano fortalece esta tese - um período de tempo que não vai ser confundido com um intervalo ou com um evento de arte, mas um ponto aonde arte e vida se tornam uma coisa só.
Time Piece é um evento de body art / performance executado com o rigor e disciplina de uma obra formalista. Apesar de produzida em 1982, a obra transcende seu momento histórico e apresenta hoje a mesma força por estar lidando com questões não apenas na esfera da linguagem da arte mas de natureza existencial e universal. O trabalho nos convida a uma contemplação às vezes desconfortável, no que se refere a natureza do tempo, a relação entre investimento e propósito e a conviccão que sentimos perante o que fazemos. O filme aqui apresentado, apesar de ser um documento como outros que acompanharam suas performances, vai além de mero registro. Sua densidade conceitual, sua simetria (24horas X 24quadros), e sua propriedade de ser uma mídia que se expõe em tempo linear, lhe conferem as características de uma metáfora".
Bom, eu já assisti o dito filme... É do grande c*ralho, uma das coisas mais angustiantes que já vi até hoje e uma das que mais me fizeram repensar a arte. Imperdível.
19 de mai. de 2002
Nem tudo está perdido na TV brasileira. Num domingão de Gugu no Carandiru, votação final da Casa dos Artistas e BBBs (Bebelóis Brasil), Abujamra quebra tudo com essa sucinta frase:
"Nada é mais perigoso que ter muita certeza de uma coisa, pois você passa a ignorar todas as opiniões contrárias à sua certeza. É preciso idolatrar a dúvida. A especialização é imoral." (Fecha a luz).
Cacetada, Provocações é uma das poucas coisas da TV que valem a pena assistir com o som ligado. O resto não é ruim, foi você que não apertou a tecla mute.
"Nada é mais perigoso que ter muita certeza de uma coisa, pois você passa a ignorar todas as opiniões contrárias à sua certeza. É preciso idolatrar a dúvida. A especialização é imoral." (Fecha a luz).
Cacetada, Provocações é uma das poucas coisas da TV que valem a pena assistir com o som ligado. O resto não é ruim, foi você que não apertou a tecla mute.
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