Chacundum é um blog em dolby-stérico de Cláudio Reston, designer-músico e sócio da Visorama Diversões Eletrônicas.

27 de abr. de 2002

Eu sou um son of a beat.
Pode não ser o mais certo, mas também não é o mais errado.
Brasil, Brasil, Brasil!
Make my funk the P-Funk.
O jornal anuncia o maior espetáculo de todos os tempos:

"Um show totalmente irreverente da banda Parabrisas do Fracasso, com abertura da banda Didi Subiu no Cristo"

Cai o pano.
E por onde andará o Us3, hein?

26 de abr. de 2002




(Clique nas imagens para ampliar)
Traduzido gentilmente pelo amigo Leo Caldi:

"Dank, Elesbão e Haroldinho dizáin e Tnop Wangsillapkun são tão grafistas quanto tipógrafos e, com suas letras, compõem mais imagens do que texto. Em três continentes, em Sidney, Rio de Janeiro ou Chicago, eles substituem as cores pelo cinza tipográfico, o 3D pelo simples fundo de página. Ao mesmo tempo em que produzem suas fontes, criam novas situações visuais onde cada elemento do design pertence a uma atmosfera. Sempre na busca de ultrapassar os limites, como o de uma onda a surfar, eles não estão nada perto de respeitar as normas ao pé da letra (...)

(...) Dupla Dinâmica

Claudio "Haroldinho" e Zé "Elesbão" reuniram seus talentos na ilusão de que a associação de um ilustrador e um designer seria uma boa oportunidade financeira. Assim nasceu Elesbao e Harodinho dizain, uma agência de nome muito pouco comum para passar despercebida. A fim de formar seu portfolio e prospectar clientes, consideraram-se eles mesmo seu primeiro cliente. Os dois personagens então criados fazem parte de sua produção e de seu estilo, assim como uma utilização intensiva da tipografia.

Essa bulimia de caracteres seria notada pela Emigre, que julgou Tipopotamo, seu catálogo de fontes, como um dos 250 envios mais importantes recebidos em dez anos, o único vindo do Brasil.

Apreendendo o design como uma cultura sensorial, eles encaram trabalhos encomendados (para Ogilvy & Mather ou na ocasião da vinda do Papa) e experimentações livres.

A cada ano, publicam o Design de Bolso, um fascículo gratuíto em preto e branco, que fez a fama dos dois. Em trinta páginas, fazem fluir seu estilo em busca da audácia e da inovação. Os ingredientes são simples: a tipografia serve de material de base, reforçadas pela monocriomia e o 3D. Adicione reviravoltas irreverentes e auto-retratos infantis.

Tudo isso na motivação muito séria de dinamizar o design brasileiro. E riscam de conseguir, com um projeto de espetáculo de tipografia multimídia projetado no teatro improvisado no primeiro andar de seu estúdio."

--- cut here ---

Bom, saiu a Étapes 83 - senão a mais, uma das mais respeitadas publicações francesas de design. A capa da edição desse mês é nada mais, nada menos que uma das páginas de nosso primeiro catálogo de fontes, além das três páginas internas dedicadas ao nosso portifólio.

É com muito orgulho que passo essa notícia para os amigos e leitores do Chacundum. Não somente por uma questão de vaidade - é claro que é essas coisas fazem um bem danado pro ego - mas, acima de tudo, por mais uma vez poder representar e defender o design brasileiro em terras estrangeiras.

Fica aqui meu agradecimento à toda a equipe da revista, à Biga e Leonora (que carinhosamente traduziram alguns de nossos textos), ao Avelino (agora modelo fotográfico internacional) e à todos aqueles que sempre acreditaram em nosso trabalho. Valeu mesmo, são essas coisas que fazem a gente ter vontade de sempre seguir em frente.

Não é fácil fazer algo de vanguarda num país que não é de vanguarda.

25 de abr. de 2002

E aproveitando o embalo das tecladeiras, esse site é o que há de melhor sobre o assunto.
Não chore não Dona Benta
Que eu tenho um D-50
E nós vamos cantar...

24 de abr. de 2002

Alguém se lembra do John Milles? Provavelmente não... ele foi um desses caras de um sucesso só no início da decada de 80. Aliás, como teve banda de uma música só nos anos 80, né não?

O sucesso do dito cujo em questão (não me lembro de nenhuma outra) se chama 'This Is My Song For You', grande hit das pistas e das rádios dessa época. A música é super alegrinha, bem bacana mesmo, com uma sonoridade muito 80's. Poly 800s e DX7s a rodo.

Para quem viveu essa época e ainda assim não se lembra do que se trata, recomendo um download no nosso amigo AG. Tenho certeza que ao soarem os primeiros acordes, vai rolar aquela gostosa reação de "puuuuuuuutz, claro que eu lembro, como tem tempo isso!".
Acho que foi o Bukowsky que disse que não se pode entender a arte sem fazer a arte (ou algo do tipo).

Não conheço muito sua obra, mas pelo visto o rapazinho sabia das coisas.
Da série conhecendo a arte para fazer design (ou: dada baby, baby dada):



Essas, entre outras pérolas do dadaísmo você encontra aqui e aqui. Tipografia e design gráfico em sua essência.
Domi manda avisar:

Amanhã rola Digital Dubs no L.A.P.A.. A cerveja é barata, o lugar é lesgal e o som é de prima. Compareçam.

23 de abr. de 2002

Show do Milhão de domingo - só isso que eu tenho a dizer:



Num dado momento, Sílvio pede para os convidados levantarem a placa referente aos seus Q.I.s:



O Vavá e o Xandy mentiram feio.

22 de abr. de 2002

Cada dia que passa eu fico mais impressionado com a minha falta de memória.

Falei de vários aniversariantes desse mês e acabei me esquecendo do Duduzam e da principal, da toda-poderosa, linda, cheirosa, maravilhosa, queridíssima e melhor amiga de todos os tempos, Luciana Dangerina Sangria Walther.

Coincidentemente, o Hiro encontrou isso aqui num site e me passou:



De um lado, Lu, no alto de seus 1,78m. Do outro, Lia, a primeira pessoa que conheci em Medelin. Mais bem acompanhado, só se a amada estivesse junto.

Beijão, Dangs. Tudo de bom!
Apenas um comentário a fazer sobre o clipe do Frejat, da rapaziada da Consequência:

SEN-SA-CIO-NAL.

Sempre achei os caras um dos melhores estúdios de animação do Brasil, mas dessa vez eles se superaram. Não deixem de ver, tá rolando na MTV direto. É bom demais.

21 de abr. de 2002

O Brasil, além de ser um país de apresentadores de TV, é o país das cantoras-atrizes.

Basta um tiquinho de sucesso, uma exposiçãozinha a mais na mídia pra qualquer uma dizer que seu sonho sempre foi ser cantora e atriz. Como se bastassem 6 meses de aula de canto e teatro para que, milagrosamente, se transformem em artistas natas.

Patético.
Não coma o financier do Garcia & Rodrigues. É dependência química imediata.

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