Chacundum é um blog em dolby-stérico de Cláudio Reston, designer-músico e sócio da Visorama Diversões Eletrônicas.

10 de mai. de 2002

CRAZY SARAH???
E por falar nisso, um site nada "foda-se": 3D Total.

Os macacos véios da arte da 3Dzagem devem conhece-lo de longas datas, mas para os não iniciados é um prato cheio até a borda. De tutoriais a links cabulosos, de tudo um muito. É um excelente ponto de partida.
Esse blog tá cada vez mais "foda-se". A pessoa lê o post e só pensa em dizer "ué... foda-se".

Tipo agora, saca?
Leeeet the suuuunshine (paaaraparapa!)
Leeeet the suuuunshine (paaarara!)
The suuuuuunshine iiiiiiin (tugundumcudugundumcudugundumcudugundum)
Pa pa pa pa paaaaaa pa paaaaaa
Pa pa pa pa paaaaaa paaaa pa paaa pa
Papapapa paaaaaaaaaaaa
Papapapa paaaaaa pa paaaaaaa

9 de mai. de 2002

Muita ralação (burocrática, principalmente) e pouco tempo me sobra para minhas abobrinhas diárias. Mas ao abrir o jornal de hoje, uma notícia me chamou a atenção:

"Seleção Brasileira Vai Levar Duas Toneladas de Bagagem

Serão 914 camisas de jogo, 280 de treino, 155 bolas oficiais da Copa, 150 sungas, 55 tênis de passeio,140 quilos de feijão e 90 de farinha".

Mulambices à parte (levar 140 quilos de feijão e 90 de farinha pra Coréia é altamente mulambo), o que me chamou a atenção foram as 914 camisas de jogo. O otimismo do Felipão me inveja. >:D

8 de mai. de 2002

Vou mudar meu nome para Herbert Vianna.
Corra que o tumulto está formado.
Por que é que as pessoas falam 'tô', e escrevem 'tou'?
Fazendo a notícia circular:

O volume de acessos está acima de qualquer projeção, traduzindo-se em um tráfego de 2 GB na data de lançamento, seguido por 1.5 GB no segundo dia. Trabalhamos desde então para reposicionar alguns links e desafogar a banda do site. Sabemos que o carregamento da página está lento, e que em alguns momentos há incidência de erros nos downloads, fruto, provavelmente, do grande volume de requisições. Pedimos a paciência de todos, até que a situação esteja normalizada.

Só pra constar: 5.5 gb em três dias. Socorro.
E o processo de mulambização (alô MauVal) da UFRJ / EBA vai de vento em popa. Quando você acha que nada mais lhe assusta, eis que surge uma nova emoção.

Abaixo, o e-mail recebido do amigo Fernando narra uma estorinha nada engraçada que ele teve que encarar, dentro de uma das maiores instituições de ensino do país.

--- cut here ---

(...)

Alunos de PP da Escola de Belas Artes da UFRJ!! CUIDADO!! CUIDADO com professores arrogantes que gostam de impressionar botando banca de grande profissional.

Existem professores (na verdade, é só UM) de Desenvolvimento de Projeto de Produto (e graduação) no curso da UFRJ que MENOSPREZAM, SUBESTIMAM, DIMINUEM seus alunos, mas mantém um interesse nojento de CONVENCER os alunos ingênuos (ou já loucos para se livrarem do mesmo) a registrarem os SEUS projetos no INPI, INCLUINDO o nome do professor no registro como autor, como se tivesse participado da produção do projeto.

Estou falando por experiência própria. Passei um ano de amargura tentando conciliar as minhas idéias para projeto final e sendo constantemente AVACALHADO pelo meu orientador, que, em vez de me orientar a aprimorar profissionalmente um projeto, ou no mínimo não interferir nas minhas idéias e soluções, só sabia ficar falando de seus grandes méritos, de que é o único-professor-pós-graduado-blá-blá-blá, ou que tem trocentas matérias publicadas no exterior e que por isso eu não podia contestar suas opiniões. Hoje eu posso dizer que eu CAGO pra todos esses argumentos dele e que isso não faz dele um profissional melhor do que eu o do que ninguém.

Este mesmo professor ameaçou diversas vezes não me dar nota, caso (por exemplo) eu não entregasse um CD com TODO o material de trabalho. Tarefa que eu cumpri atochando o CD de coisas inúteis, arquivos de 3D complicadíssimos, pranchas em jpg do tamanho de um SELO, e relatório em PDF, para não poder ser editado.

Não me daria nota também se eu não imprimisse uma cópia do relatório com o nome dele na CAPA, contrariando todas as regras de padronização de relatórios. Também não me daria nota se eu não desse pra ele uma cópia em A3 de todas as pranchas (que saiu em torno de 70 reais).

Para resumir a pretensão e arrogância do professor, cito a seguinte frase dita pelo mesmo, com as mesmas palavras:

- "Não existe no Brasil professor qualificado, EXCETO EU, para avaliar um projeto final de graduação de desenho industrial."

Isto não é invenção. Não é mentira. Não é exagero. É o que ele disse. Quem me conhece ou conhece o professor em questão sabe que eu não estou mentindo. O infeliz não só cagou (como se pudesse) na cabeça de todos os professores do Brasil, como se acha um excelente profissional mundial.

O que me leva a perguntar: ALGUÉM É CAPAZ DE ME APRESENTAR ALGUM PROJETO QUALQUER FEITO POR ESTE PROFESSOR ?!?!?! Qualquer projeto que não seja teórico, qualquer desenvolvimento REAL de um projeto que tenha sido, no mínimo, levado em consideração, e não temas sobre design-world-for-people-fegono-flengous ou análises-publicações em alemão sobre "porque-eu-sou-tão-foda-e-ainda-moro-nesta-merda-de-país?!".

O que me deixa mais puto é o mesmo professor recalcado por ser um profissional fracassado e frustrado querer que os alunos REGISTREM seus projetos INCLUINDO o nome dele nos projetos.

Este professor não me ajudou em uma vírgula do meu projeto, e não dava atenção aos problemas que eu encontrava e procurava solução, só sabia dizer que "TEMOS QUE PATENTEAR ESTE PROJETO PARA VENDER PARA PREFEITURA E GANHAR MUITO DINHEIRO".

O professor em questão é tão inteligente que não sabe que é quase impossível um projeto de Desenho Industrial ser patenteável, pois não é uma invenção de um sistema. O que tem que ser feito é um REGISTRO do desenho industrial.

Durante o meu projeto, deixei ele falar durante o ano inteiro. Me fiz de idiota. Mas no dia seguinte que eu apresentei meu projeto, fui no INPI registrar o projeto como desenho industrial, apenas no meu nome e no da minha dupla. SEM o nome dele. Não era justo incluí-lo como autor de um trabalho exaustivo quando ele só fez atrapalhar a produção do mesmo.

Eu tinha o consentimento de dois professores da banca que me deram 10 e mais de 30 alunos na sala, que puderam comprovar que o projeto estava, modéstia a parte, impecável. Na apresentação, ele fez questão de mostrar aos presentes que era tão fodão que não se impressionava com um projetinho daqueles, e que a gente não devia se orgulhar tanto por ter feito o "o mínimo necessário para um projeto a nível mundial".

Aproveito a merda que eu tô jogando no ventilador para alertar que este mesmo professor está bolando propostas de OBRIGAR os alunos a assinarem um contrato desde o 1o período de ceder TODOS os projetos criados lá dentro para a faculdade, de forma que eles (os professores) sejam os verdadeiros donos dos projetos (podendo aperfeiçoar boas idéias e ganhar dinheiro em cima dos alunos). Não deixem isto acontecer!

Esclarecendo, eu sou COMPLETAMENTE a favor de ASSOCIAR o meu projeto ao curso de Desenho Industrial. Tenho o maior orgulho de ter me formado pela UFRJ e sempre que puder apresentar meu projeto, levarei junto o nome da UFRJ. Acharia correto SIM os alunos associarem seus projetos criados DENTRO da UFRJ à mesma, porém que os ALUNOS sejam os legítimos donos, e não professores.

O que este professor em questão pretende fazer é tirar proveito PESSOAL dos alunos, e registrar o maior número possível de projetos com o nome DELE.

Portanto, alunos de PP:

REGISTREM SEUS PROJETOS DE FACULDADE SIM!! MAS SEM O NOME DE QUALQUER PROFESSOR!!! OS PROFESSORES ESTÃO LÁ PARA TE AJUDAR, TE ORIENTAR, TE MOSTRAR O CAMINHO, NÃO TE EXPLORAR E TE USAR PARA FAZER O PRÓPRIO NOME. Se vc achar justo, e o professor realmente tiver te ajudado a criar e tiver participado ativamente do projeto, inclua sim o nome dele, é justo. Mas não sejam ingênuos a ponto de favorecer um professor-profissional-fracassado só porque ele diz que tem que ser assim.

Eu fiz papel de babaca o ano inteiro, só para não ser prejudicado pelo orientador durante o projeto. Fizemos (eu e minha dupla) o projeto totalmente sozinhos, seguimos nossos conceitos e nossos ideais e provamos, na apresentação final, que fomos pelo caminho certo.

O excelente professor Hugo Backx me ensinou que o caminho que devemos seguir é o nosso, desde que tenhamos embasamento para defendê-lo.

Ralamos noites a fio, gastamos mais de R$ 1.400, quase perdemos nossos emprego e estágio, e quase perdemos nossas namoradas :)) Mas terminamos o projeto no prazo. Tiramos DEZ. Fizemos o que tínhamos que fazer para a UFRJ e o que achávamos justo fazermos com o registro. Não estou mais preocupado com meu ex-orientador e quero mais é que ele compre briga quanto a isso, pois ainda teria muito pra falar. Ou então que ele perceba o quão ridículo é o papel que ele representa na faculdade. Mas espero que ninguém mais tenha que passar pelo que eu passei para alcançar um objetivo com orgulho na vida.

Não se conformem em fazer um projeto só para ser aprovado. É muito mais valoroso se vc se orgulhar do que vc fez, do tempo que perdeu criando e resolvendo problemas. Não façam um projeto final só para serem aprovados. Façam para impressionar. Façam para VENDER, mesmo que nunca seja vendido.

Estes parágrafos finais foram bastante melosos, mas como estou me despedindo da UFRJ (pelo menos por enquanto), posso me dar o luxo de ser piegas. :))

Bom, recado dado...vejo todos na festa do Baco deste ano!! :)) Acho que vou fantasiado de projeto final... :)

(...)

--- cut here ---

É Fernandinho... é como diz a velha máxima: "Quem sabe, faz. Quem não sabe... ensina".

Não é sempre isso, mas é quase isso.

Sucesso e parabéns pelo canudo. Tu é cabra bom, você merece.
Eu quero mocotó!

6 de mai. de 2002

Saiba um bando de coisa sobre o clipe do Gorillaz clicando aqui.
Motumbo às avessas.
Grotesco, aí...
Pô, é até bem legal... mas é claro, nada muito além disso. Não vamos confundir 'acima da média' com 'obra-prima'. Qual é próximo mesmo?

5 de mai. de 2002

Família, família... Uma hora eu vou berrar.

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