Chacundum é um blog em dolby-stérico de Cláudio Reston, designer-músico e sócio da Visorama Diversões Eletrônicas.

13 de jul. de 2002

James Brown comia um bolinho. Era um James Brownie.
Três coisas que deveriam ser punidas com cassação da carteira de músico, um tiro no olho e uma surra de Motumbo:

1. Abusar do vibrato na voz;
2. Tocar música clássica com arranjo rock e guitarra distorcida;
3. Tocar clássicos do cinema em flauta pan.
Conversando com Jean, chegamos a conclusão que criança vestida de adulto é uma parada muito freak. Não tem como não lembrar o Tatu da Ilha da Fantasia. Dá medo.
O reverb está para música assim como o feather está pro design. Ele tá ali no limiar entre a breguice e o bom gosto. Sabendo dosar fica ótimo. Se exagerar, destrói o trabalho.
Final dos tempos: Maurício Mattar regravou uma música do Tom Jobim. Sério.

Fiquei imaginando na capa do CD algo do tipo Mattar Sings Jobim.

Socorro.

12 de jul. de 2002

Mil novecentos e noventa e poucos, primórdios do Polo de Cine e Vídeo na Barra. Fazia um show com uma extinta banda aí, quando Kid Bombom e suas Bombonetes entram no palco para iníciar os trabalhos.

No palco, umas 20 pessoas fantasiadas de tudo que se possa imaginar, uma batida funk repetida à exaustão e Seu Kid com um saco de Serenata de Amor na mão cantava:

Toma-to-toma, toma, to-toma bombom!
Querem bombom, querem?

(e jogava bombom pra platéia)

Isso não foi sonho nem alucinação coletiva. Isso existiu, eu juro. O Ez estava lá pra testemunhar.

Mundo estranho esse...
Querem mais wallpaper, querem?



(Clique na imagem para ampliar)
Confesso que sou amarradão pra ter uma Kombi, daquelas bicolores bem tosqueira, tipo essa aqui. Churrasqueira ambulante total.

11 de jul. de 2002

Nessa madrugada passou Viagem Fantástica na Band e pela primeira vez em semanas valeu a pena ficar acordado até as 4:00h da manhã. Esse filme é maravilhoso, do roteiro à direção de arte, um típico filme de ficção científica dos anos 70.

Aliás, sinto falta dos filmes de ficção científica de antigamente, daqueles de estilo 'futuro do pretérito', como o camarada Bêla definiu. Depois que passou o ano 2000 parece ter acabado toda aquela genialidade dos escritores e cineastas de tentarem definir no passado, como seria o futuro. Visuais absurdos, fantásticos e psicodélicos já não fazem mais a cabeça da rapaziada, sem contar que antigamente o futuro parecia mais promissor e menos sombrio. As pessoas imaginavam a Lua habitada, viagem no tempo, contatos imediatos do 3o. grau... Hoje em dia parece não ter muita graça prever um mundo desacreditado de sua longevidade, com tanta discórdia e violência que vivemos nos dias atuais.

Por incrível que pareça, uma das únicas tentativas que eu vi nos últimos anos foi no finalzinho do filme A.I.. Mas ele é tão fraquinho e a previsão é tão xôxa que não dá nem pra suspirar. Triste isso.

10 de jul. de 2002

Na onda das Grandes Lendas Urbanas, lembrei de uma que o Clóvis Bornay contou na saudosa Casseta Popular:

No famoso concurso de fantasias de carnaval que rolava no Teatro Municipal (e depois no Hotel Glória), tinha um bombeiro que ficava quietinho no banheiro. Todo ano ele ia pra lá. Quando as bichinhas entravam pra se trocar, ele perguntava: "Você venceu o concurso?". Caso a resposta fosse "sim"... fump, gulp, chuááá - ele entubava a bichinha.

Como o bombeiro só comia bichinha premiada, todos ficavam loucos pra vencer o concurso. O troféu em questão não era feito de metal, e sim a ferramenta mais preciosa na vida de um bombeiro - sua mangueira.

Pelo visto o Clóvis foi campeão por vários anos.

E reza a lenda que o bombeiro era primo do Motumbo. Tenha medo.
E Tony volta a clicar e andar (tm) por aí.

9 de jul. de 2002

Tipo assim:



Eu só uso esse tipo de traje uma vez a cada 28 anos. Celebremos então!

8 de jul. de 2002

Mas o Hiro disse que eu tô certo. Afinal, neguinho tem que f*der pra habitar o mundo.
E isso aí embaixo eu escrevi bêbado.
Enquanto existir o amor, existirá o mundo.

7 de jul. de 2002

Não chegam a ser univitelinas, mas seria Brenda Blethyn a mãe desaparecida de Helen Hunt?

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